Brasil anuncia plano solar para projeto de habitação acessível de 2 GW

O Brasil anunciou uma nova estratégia solar de 2 GW. O país planeia construir 2 milhões de unidades habitacionais acessíveis até 2026, e cada agregado familiar irá implantar dois conjuntos de módulos fotovoltaicos para fornecer 1 quilowatt de electricidade.

Esta semana, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo brasileiro relançou o programa de habitação a preços acessíveis Minha Casa Minha Vida. O projeto foi lançado inicialmente pelo governo Lula entre 2003 e 2011 antes de ser interrompido pelo governo de Jair Bolsonaro.
Como antes, o novo projeto também inclui a implantação em larga escala de sistemas fotovoltaicos. O seu objetivo é construir 2 milhões de unidades habitacionais a preços acessíveis até 2026, e cada família irá implantar dois conjuntos de módulos solares para fornecer 1 quilowatt de eletricidade.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), o projeto adicionará 2 GW de capacidade instalada fotovoltaica distribuída, reduzindo em 70% a conta de luz das residências. O serviço abrange domicílios com renda mensal de R$ 8 mil (US$ 1.660) em áreas urbanas e R$ 96 mil em áreas rurais.
Em junho, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou o novo plano, permitindo que recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sejam usados ​​em projetos de iluminação pública, saneamento básico, vias públicas e drenagem de águas pluviais.