2023-12-11
O consórcio brasileiro está testando um novo projeto de sistema fotovoltaico flutuante em um lago no estado de São Paulo. A instalação está estabelecendo novos padrões para o desenvolvimento de painéis fotovoltaicos flutuantes no Brasil no futuro. Este artigo irá apresentar este emocionante projeto, investigando suas características técnicas e potencial econômico.
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Novo sistema fotovoltaico flutuante é inaugurado no estado de São Paulo
O consórcio liderado pela Apollo Flutuantes no Brasil lançou um sistema fotovoltaico flutuante em um lago na Estância Jatobá, perto de Campinas, no estado de São Paulo. O sistema opera sob o programa de Geração Distribuída (GD) do Brasil e vende o excesso de eletricidade para a rede local.
Destaques técnicos
Sistema fotovoltaico dupla face 69 ° W: Este sistema fotovoltaico flutuante está localizado a 69 ° W e está equipado com um sistema de rastreamento que pode girar de leste a oeste com o sol para maximizar a geração de energia. Conta com módulos solares fornecidos pela AE Solar.
José é Alves Teixeira Filho, CEO da Apollo, disse: “Desde o início, a AE Solar conduziu testes e descobriu algo que nem nós mesmos sabíamos, que a tecnologia flutuante Apollo tem um excelente albedo de pelo menos 17%”.
Projeto de demonstração icônico: sistema de 7 MW
Este projeto também serve como projeto de demonstração para o sistema padrão de 7 megawatts desenvolvido e patenteado pela Apollo Corporation. O sistema mede 180 metros de largura e 280 metros de comprimento e está equipado com 9.000 módulos fotovoltaicos de dupla face. O peso flutuante do sistema é de cerca de 1.200 toneladas, além de 396 toneladas de material de ancoragem enterrado nas profundezas da água.
José é Alves Teixeira Filho disse: “Essa 'bóia' pode parecer simples, mas na verdade não é. Essa 'bóia' deve durar 30 anos”. Salientou que, devido à natureza interdisciplinar destas tecnologias, é necessário envolver múltiplos parceiros.
Perspectiva futura
A ideia desse consórcio é fornecer essas unidades para operadoras de usinas hidrelétricas, que esperam converter seus ativos em energia híbrida, e empresas da área de geração distribuída de energia.
José é Alves Teixeira Filho destacou ainda que: Podem ser construídas grandes usinas limitadas à energia fotovoltaica flutuante, como instalar 300 megawatts em lagos, dividir a energia elétrica em até 300 fatias de 1 megawatt e comercializar essa energia por meio de geração distribuída com os clientes finais , enquanto a instalação no solo é proibida. Isto proporciona retornos económicos muito rápidos para centrais eléctricas flutuantes. Só para você ter uma ideia, o período de retorno de um projeto de 2 bilhões de reais é inferior a três anos
Ele mencionou a Lei 14.300 do Brasil, que proíbe a divisão de usinas em unidades menores para cumprir os limites de potência para micro ou pequena geração distribuída de energia, exceto para usinas flutuantes, desde que cada unidade cumpra o limite máximo de potência instalada. José é Alves Teixeira Filho afirmou que um dos modelos que estão sendo estudados pelas hidrelétricas não é apenas a oportunidade de energia híbrida, mas também a utilização de parte de seus reservatórios para o desenvolvimento de outras empresas de geração distribuída, que podem se beneficiar de economias de dimensionar e usar esses recursos para geração distribuída.
Epílogo
O lançamento do novo sistema fotovoltaico flutuante do Brasil marca um avanço significativo no setor de energia renovável do país. Esta tecnologia inovadora não só oferece novas oportunidades para a geração distribuída de energia, mas também viabilidade para a transformação de energia híbrida de centrais hidroeléctricas. Com a maior maturidade da tecnologia e do apoio regulatório, espera-se que os sistemas fotovoltaicos flutuantes desempenhem um papel maior no cenário energético do Brasil.